segunda-feira, 25 de abril de 2011

NOVO NASCIMENTO - MATHEUS HENRIQUE

Matheus Henrique Albquerque Batista nasceu na carne em 14.09.2004, e nasceu do Espirito em 24.04.2011. Domingo de Pascoá. Culto noturno.

sábado, 2 de abril de 2011

Deus e Amor. Deus ama a todos. Deus odeia alguns.



O AMOR DE DEUS
I - Conceito de Amor Divino
Não há uma definição precisa e absoluta do significado do amor divino, mas emanações e significações expressivas e verdadeiras das escrituras que exemplificam e comprovam a sublimidade e magnificencia do amor divino.

“Antes de qualquer outra coisa, devemos entender que amor, todo amor, procede de Deus. Isto significa que amor não é o que o mundo chama de amor. O mundo fala de amor: amor paternal, amor marital, amor entre amigos, etc. O mundo fala sobre amor em muitos sentidos. De fato, o mundo fala de amor como a cura para todos os seus problemas. Tudo o que o mundo precisa, assim é dito, é um pouco de amor. Isto não é amor. Na melhor das hipóteses, isto é apenas uma certa afeição ou atração natural. No resto, ela é apenas terrena, sensual e diabólica; ela pertence à luxúria da carne, à luxúria dos olhos e ao orgulho da vida. O amor do mundo, de fato, é o próprio oposto do amor de Deus. O amor do mundo é ódio contra Deus, Seu Cristo e Seu povo. Isto é tudo o que ele pode ser. Não importa quão docemente o mundo possa falar sobre amor; ele odeia a Deus e a Sua causa. Esta não é meramente minha opinião, mas é a Palavra de Deus. A Bíblia ensina que "a mente carnal (literalmente, a mente da carne, R.D.D.) é inimizade (ódio) contra Deus; ela não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, pode ser" (Romanos 8:7). Positivamente, o amor é de Deus. Deus é a única fonte de todo amor. Não pode haver nenhum amor fora de Deus. Isto significa que o único amor que existe é o amor de Deus. Amor é um atributo de Deus, uma característica do seu ser divino, juntamente com outras características tais como santidade, graça, misericórdia, etc. E se podemos fazer comparações, amor é a característica principal do ser de Deus. Em 1 João 4:8 lemos a declaração absolutamente impressionante de que "Deus é amor." Deus é amor. Nós não lemos isto das outras virtudes de Deus, pelo que é do meu conhecimento. Lemos que Deus é o Deus de toda graça, que ele é misericordioso, santo, cheio de longanimidade, etc. Mas em 1João lemos que Deus é amor. Isto significa que, não importa o que mais Deus possa ser, ele é preeminentemente amor. O amor pertence à própria essência do ser de Deus. Em tudo que Ele é e em tudo o que Ele pensa, deseja, determina e faz, Ele é amor. Deus como Deus, o Todo-poderoso, o Criador soberano, o Sustentador de todas as coisas, e o Redentor dos Seus eleitos em Cristo – em tudo isso, Deus é amor. O que é este amor? Em Colossenses 3:14 lemos que: a caridade (amor) é o vínculo da perfeição. Amor é um vínculo. Ele une ou torna um. No amor, dois se tornam um. Eles são unidos num vínculo com uma mente, uma vontade e um desejo. Amor é uma unidade na comunhão. O que é mais: amor é o vínculo da perfeição—isto é, da perfeição moral. Isto é o que a Bíblia chama de santidade. Este é o tipo de vínculo que o amor é. Este, a propósito, é precisamente o porquê o amor não pode existir no mundo de pecado e incredulidade. O amor une num vínculo de justiça e de bondade moral. E novamente, que seja enfatizado, o amor procede primariamente de Deus. Deus o Pai, Filho e Espírito Santo vivem num vínculo íntimo de comunhão, um vínculo baseado na perfeição da justiça e santidade do próprio Deus. Deus ama a Si mesmo e não precisa de ninguém fora de Si. Deus vive no vínculo da perfeição.Mas na realidade o temor não tem fundamento. Por que? Porque o conceito Arminiano do amor de Deus não é um conceito do amor de Deus, mas sim um conceito distorcido e corrompido do amor de Deus. A ênfase sobre o conceito bíblico do amor de Deus (como exposto nos Credos Reformados) não leva ao Arminianismo, mas é o golpe mortal contra o Arminianismo. Ao mesmo tempo ele é o conforto certo e permanente do povo de Deus. Portanto, a igreja deve enfatizar o amor de Deus. Ela deve fazer isso para que a verdade possa ser conhecida e defendida, para que o povo de Deus possa ser confortado e para que o nome de Deus possa ser glorificado!“ (Robert D. Decker, Prof.
Mas para um estudo inicial devemos entender que o amor divino expressa a Glória de Deus, portanto entendemos que todos os atributos divinos são entrelaçados e manifestações do amor divino em graus ou fundamentos diferenciados. Como por exemplo: Deus ama os animais mas não os salvou, Deus ama Lúcifer e anjos caídos mas não os salvou, mas essa qualidade de amor não é absoluta, pois Deus odeia aqueles praticam a iniquidade. Se Deus ama? Por que não destruir aqueles que praticam a iniquidade, entretanto, o Senhor não querendo destruir o trigo celestial destinado a salvação, poupa temporariamente o joio infernal, para não destruir os eleitos com os iniquios condenados pela justa ira de Deus; e esta santa ira nada mais é do que a plena manifestação do amor de Deus por Sua santidade.

Sabemos, que Deus ama a sí acima de todas as coisas; Deus ama em santidade e harmonia, a si na comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ira manifestar a Sua Suprema Glória, salvando os eleitos, e condenando os repóbros, demonstrando o absoluto e supremo bem maior do Seu Amor.

Por fim, concluimos que devemos partir de um ponto crucial para tentarmos sermos iluminados por Deus sobre o Seu amor. Deus ama a si absoluta, perfeita e completamente. Deus ama a Sua santidade, e julgará e exercerá a Sua santa ira sobre aqueles que Ele quiser ou sobre aqueles que não amarem a Sua Glória.

II - O Amor Bíblico

As escrituras nos transmitem 04 maneiras do Amor Glorioso de Deus para com os povos e os indivíduos que Deus manifestou a humanidade nas eras.

Da mesma maneira, sabemos que as escrituras nos apresentam quatro maneiras de amor (ágape, fíleo, eros e stergo), o Amor de Deus (ágape) se desdobra nas escrituras na manifestação e contemplação de 04 formas basilares e graduadas, tendo como objeto distintos, a saber:

1. O amor de Deus por si mesmo;
2. O amor de Deus por todas as obras de suas mãos (criação);
3. o amor pelo mundo (humanidade) (Jo 3:16);
4. O amor seletivo.2

1. O Amor de Deus por sí mesmo

Jonathan Edwards, categoricamente afirma que “Devemos sempre considerar que o objetivo de Deus na criação do mundo, o fim último que tinha em vista, era a comunicação de si mesmo, intentada por Ele por toda a eternidade [desde a criação e para sempre no futuro]. E, se observarmos com atenção a natureza e as circunstâncias dessa emanação eterna de bem divino, ficará mais claro DE QUE MODO, ao fazer desse o Seu fim, Deus demonstra uma reverência suprema por si mesmo e faz de si mesmo o Seu fim”.

2. O amor de Deus a toda as obras de suas mãos (criação)

Deus, no Seu infinito conselho e propósito presciente determinou de antemão os designios de cada criatura, os seus atos, bem como, a queda da criação, resolveu em Sua Graça Maravilhosa criar o Universo, amando a Sí mesmo e Sua Glória, determinando, mesmo que temporariamente, aqueles que destinados a ira vindoura, fossem criados para experimentarem o sublime amor de Deus.

3. O amor ao Mundo (Jo 3:16)

“Por que Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho Unigenito para que todo aquele que Nele crea não pereça, mas tenha a vida eterna”

3.1. Como Deus Ama o Mundo

Jonh Piper3 diz que “a questão diante de nós hoje é como Deus ama o mundo de acordo com João 3:16. Jesus disse: "Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." É muito importante que nós deixemos a Bíblia defina o que quer dizer por amor em cada passagem. Não devemos trazer todas as nossas suposições sobre o amor e fazer a Bíblia dizer o que pensamos que o amor deve ser. Algumas grandes coisas parecem óbvias desse versículo:.
1.Deus ama o mundo, ou seja, Ele ama a grande totalidade dos caídos, seres humanos pecadores.
2 .O amor é de tal natureza, intensidade e magnitude que levou Deus a dar seu Filho para morrer pelo mundo (João 10:17-18).
3. Um propósito incontestavelmente claro e efetivo desse amor, e dessa dádiva do Filho, é que "todo aquele que Nele crê não perecerá, mas tenha a vida eterna." Em outras palavras, este amor abre uma porta real, para que todo aquele que crê no Filho entre na vida eterna.
4.Portanto, esse amor é indiscriminado. Pode ser declarado, prometido e aplicado a todos, sem exceção. Porque o que esse amor diz é: "Se você crer no meu filho, darei a você a vida eterna. Eu posso fazer isso justamente porque o meu filho cancelou as dívidas de todos os que creem. Se você crer, os teus pecados são cancelados. Meu amor por você é este: Eu dei meu Filho, para que confiar Nele seja a única condição para viver comigo para sempre “.
Continua Jonh Piper a afirmar que para cada Ser Humano, podemos dizer que Deus ama você. Sim. E é assim que Ele te ama: Ele deu seu Filho para morrer, de modo que se você viesse a crer, seus pecados seriam perdoados e você teria a vida eterna". Isso é o que o amor de Deus significa, promete e faz em João 3:16. E é por isso que este versículo tem sido tão incrivelmente abençoado por Deus ao longo dos séculos em trazer pessoas a Cristo e à salvação. Ele expressa o que nós amamos chamar de a livre oferta do evangelho. Não há limites para esta oferta: Ela vai para todas as pessoas de todas as etnias e de todas as idades e categorias sócio-econômicas e, melhor de tudo, a cada grau de pecador - do mal ao pior". Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho únigenito, para que todo aquele que - indiscriminado e universal - Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Concordamos com pastor da Igreja Batista de Bethelem, pois, a Bíblia exalta a natureza e os atributos de Deus, pois, o fato de Deus poder categoricamente amar todas as criaturas dignifica a sua Pessoa, exaltando a sua majestosa glória.

Esta palavra demonstra que o Todo Poderoso é essencialmente Amoroso, e é um ser sentimentalmente exaltado em santidade, que tolera por tempos oportunos e inoportunos a ignorancia e o pecado humano, não consumindo a humanidade no furor de Sua santíssima ira. Portanto, tal palavra testifica que Deus demonstra amor de alguma forma as criaturas, mesmo estando elas debaixo da ira divina. O cálice de Deus é derramado sobre os homens e sobre a terra na medida que sua vontade colabora para isso. Portanto, ninguém poderá alegar que a generosidade e caridade divina não foram demonstrados a todos os homens, para aqueles que rejeitam a mensagem o justo pagamento pelos seus pecados, e para aqueles que creem com fé salvadora, e pela graça é concedido os dons imerecidos e galardoadores aos escolhidos.

A chamada é universal é potencialmente concedida aos homens que podem oportunamente ouvirem a mensagem do evangelho. A missão da igreja é propagar essa mensagem a todos os homens da terra, talvez, alguns não sejam ouvintes dessa mensagem e venham a perecer, de forma nenhuma retira o resplendor a glória divina, pelo contrário Deus mesmo julgará os culpados pelo omissão da pregação do evangelho, e Deus não será culpado se soberanamente não permitir que algum lugar ou etnia venha o evangelho a ser ministrado, ou que ele mesmo impossibilite que os homens conheçam a mensagem gloriosa do tesouro de Deus, Jesus Cristo.

Então, qual é controversa sobre isso? Nenhuma. A menos que você tente fazer essa expressão do amor de Deus anular outra expressão do amor de Deus - que é o que muitas pessoas fazem com esse versículo. Esta é uma grande tristeza e rouba a igreja de um dos seus grandes tesouros.

Conforme Jonh Piper, podemos compreender que Deus pode se expressar através de 03 (três) outras formas ou tipos do amor de Deus na Bíblia – duas das quais ninguém tenta anular usando João 3:16, mas uma das quais muitas pessoas tentam anular usando João 3:16.

Devemos ver e crer em todos os quatro tipos de amor divino, e que os experimentemos e nos beneficiemos, pessoalmente, de todos eles da forma como a Bíblia os apresenta entendendo verdadeiramente o significa singular de cada um para nós.

Cada um desses divinos amores têm o seu lugar. Todos eles são ordenados e estabelecidos a nos para abençoar, ajudar, fortalecer e libertar na entrega de nossas vidas aos outros.

Jonh Piper disserta cada um dos amores anteriores elencados da seguinte forma:

“1) o Amor de Deus por Seu Filho
Primeiro, há o amor de Deus por Seu Filho e o amor do Filho pelo Pai. João 3:35: "O Pai ama o Filho e entregou tudo nas suas mãos." Em João 14:31, Jesus diz: "Eu faço como o Pai me ordenou, para que o mundo saiba que eu amo o Pai".
O amor de Deus para com os outros membros da Trindade é diferente do seu amor por nós, porque não há pecado a ser subjugado. Se Deus nos ama, Ele nos ama apesar do nosso pecado. Deus Pai não ama o Filho apesar de nada. Tudo sobre o Filho é infinitamente digno de amor.
2) O Amor de Deus por Sua Criação
Segundo, Deus ama sua criação e a sustenta com seus cuidados, até mesmo para o uso de seus inimigos. Por exemplo: "O Senhor é bom para todos, e sua misericórdia é sobre tudo o que fez" (Salmo 145:9). Ou em Mateus 5:44-45 Jesus nos ordena: "Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos." Então, o amor de Deus o move para fornecer a chuva e o sol, onde não são merecidos. Jesus chama isso de um exemplo de amor pelos seus inimigos, e um exemplo de como devemos amar nossos inimigos
Ninguém usa João 3:16 para minar esses dois tipos de amor divino. Então, nós conhecemos três maneiras em que Deus ama:
I) Ele ama seu Filho infinitamente digno de amor.
II) Ele ama a sua criação e a sustenta, mesmo em benefício de seus inimigos.
III) Ele ama o mundo, enviando seu Filho e abrindo as portas da vida eterna para quem crer Nele.
3) O Amor de Deus por Seus Escolhidos: O Povo do Pacto
Mas a experiência mais preciosa do amor de Deus ainda não foi descrita. Essa é o amor de Deus que o move a ir além da oferta gratuita do evangelho e escolher um povo para si, trazê-los para Si na fé, e fazer com eles pessoais alianças eternas. Saber que você é amado dessa maneira é a maior experiência de todas.
Você poderia chamar isso de amor eletivo de Deus, ou amor regenerativo de Deus, ou amor da aliança de Deus. Com esse amor, Deus faz mais do que oferecer. Ele supera a rebelião e a resistência para que esses amados recebam a oferta”.

Deixe-me tentar mostrar isso de várias maneiras


Entendemos que Deus não utiliza a filosofia grega ou a sabedoria humana, aquela adquirida pelos sábios deste mundo para explicar as coisas celestiais, mas escolheu as coisas pequenas, ignorantes, infantis, desprezíveis, sem lógica para confundir os sábios desta terra.

De um lado, a linguagem bíblica parece-nos dúbia e contraditória, mas Deus, ao conversar com o homem, no seu nível, utiliza uma linguagem simples e aparente contraditória, como a linguagem de um adulto com uma criança. A bíblia é narrada com uma linguagem antropomórfica.

Como por exemplo, verificamos o dialogo de Deus e Adão. Deus pergunta algo que Ele já sabe, mas provoca o homem para que Ele confesse os seus pecados, descubra o motivo de sua condenação e dialogue: “Onde estás? Quem te mostrou que estavas nu? Por que fizeste isso? (Gn.3:9,11,12).

Outro exemplo clássico temos no dilúvio, Deus determinou salvar o patriarca Noé e sua família (Gn.6:8-10,18, Gn 7:1, II Pe 2:5), mas ordenou que Noé anunciasse aos seus concidadãos o juízo divino (Gn.6:13, Gn 8:7). Deus não perdoou o anjos caídos e nem o mundo antigo pré-diluviano (I Pe 2:4-5). Seria para salvá-los ou para condená-los?. A arca seria povoada pelos animais ou pelos homens arrependidos? O homem honesto percebe nisto pelo menos a soberania de Deus. Deus anunciou a salvação daqueles da arca e condenação para aqueles que andavam em rebelião (II Pe 2:5).


Portanto, a salvação para aqueles que creem, aqueles que Deus chamou por Seu decreto, foram classificados e escolhidos dentre todos os povos e etnias para formar um povo especial preparado para as boas obras, daí, concluimos que a perdição para os repóbros faz parte dos propositos divinos, não havendo oportunidade fora dessa vida, assim pecam os arminianos da teoria universalista quando se utilizam da lógica e do sentimento humana ao dizer que Deus é amor, portanto, julgam, que Ele não permitirá que os homens sejam lançados no inferno, mas se mesmo assim o fizer, será por motivo terapeutico ou temporário, mas no fim de tudo, todos serão salvos.

Entendemos, que a linguagem biblica apresenta uma mão dupla, onde harmoniosamente a Soberania de Deus e a Responsabilidade Humana, traçam uma linha reta, contínua e equilibrada estabelecendo a vontade suprema de Deus e a culpabilidade do homem.

Concluimos, que a escritura nos apresenta a mensagem cabal que Deus preordenou as ocorrencias históricas da criação, fazendo Sua vontade prevalecer sobre a vontade humana, portanto, quando a escritura diz que os planos dos homens serão frustados pelos planos de Deus; não querenos negar de modo algum esta verdade inegavel da palavra de Deus, pois até mesmo os relatos biblicos nos comprovam com exemplos objetivos que Deus reina sobre as vontades humanas. Como por exemplo, verificamos que Deus ordenou a Moisés que liberte o povo de Israel do Egito do poder do Rei Faraó (Ex.3:6-8), mas o Senhor sabia que o Faraó não obedeceria a voz do Senhor (Ex.3:19-20), mas, o próprio Deus diz o Ele endureceria o coração de Faraó (Ex.4:21, Ex.9:12, Ex.10:1,20,27, Ex.11:10, Ex.14:4,8,17, Rm.9:17-20). De um lado, constatamos que o Rei do Egito endurece o seu coração, de outro lado, o diabo endurece o coração de Faraó (Ex.7:13-14,22; Ex.8:15,18-19,32; Ex.9:7,34-35. A própria escritura afirma que foi assim para que fosse demonstrado o Poder Soberano de Deus sobre todas as coisas, fatos e pessoas (Ex.6:1,Ex:9:13-16,21, Ex.10:1-2, 11:9, Ex.14:4,14,17,18, Rm.9:17-20), e por fim, os livro de provérbios deixa registrado que o coração do Rei está nas mãos do Senhor “como ribeiros de águas, assim é o coração do rei na mão do Senhor; este, segundo o Seu querer, o inclina” (Pv 21.1)

4. O Amor Eletivo, ou amor regenerativo de Deus, ou amor da aliança de Deus

“A maravilha é que Deus amou e ainda nos ama! Ele nos amou na eternidade. Antes da fundação do mundo, Deus, em seu amor, nos predestinou para sermos conformados à imagem do seu Filho (Efésios 1). Deus, que não tinha necessidade de nós, determinou colocar seu amor sobre nós e nos tomar em sua comunhão pactual. Este amor de Deus é certamente manifesto em Cristo e na sua cruz. "Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16) "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5:8). Deus nos amou tanto que Ele deu seu Filho primogênito à cruz, às agonias do inferno, à morte e ao sepulcro por nós. Olhando para este amor maravilhoso de Deus e considerando nossa indignidade como pecadores depravados e imundos, só podemos exclamar com o apóstolo inspirado: "Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus ..." (1João 3:1). Este é o amor de Deus! Vede que grande amor de Deus! Maravilhe-se e seja grato por ele.” Existem exemplos clássicos do amor eletivo de Deus estão repletos na Bíblia:

I. Jó foi poupado da geração corrupta de Sodoma e Gomorra (II Pe. 2:6-7,9, Gn.18:26, Gn.19:1). O anuncio de livramento somente para os genros de Lo que rejeitam a mensagem salvifica (Gn.19:12-14,29)

II. Noé e sua família foram salvos e guardados do juizo divino no dilúvio universal (II Pe.2:5)

III. Deus amou a Jacó e aborreceu a Esaú" (Rm.9:10-13)

4.1. As Características do Amor
4.1.1. Amor Soberano
Este amor de Deus tem duas características principais ou dominantes. Em primeiro lugar, ele é um amor soberano. Isto está escrito em quase toda página da Escritura. Em Deuteronômio 7:7-8 encontramos Moisés se dirigindo a Israel: "Não vos teve o SENHOR afeição, nem vos escolheu porque fôsseis mais numerosos do que qualquer povo, pois éreis o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava." O amor de Deus não dependia de algo em Israel. Na verdade, Israel se manifestou repetidamente como um povo rebelde e de dura cerviz. Não havia nada neles que os tornassem dignos do amor de Deus. A Bíblia ensina (cf. Efésios 1:3-11) que fomos abençoados com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo Jesus, escolhidos em Cristo antes da fundação do mundo e predestinados para a adoção de filhos por Cristo. E Deus fez tudo isto em amor, em seu soberano amor. Portanto, não há outra razão para a nossa eleição em Jesus Cristo do que o amor soberano de Deus. De acordo com esta mesma passagem da Escritura, este amor de Deus é de acordo com o bom propósito da sua vontade! Deus determinou livremente nos amar em Cristo. Então, há a passagem clássica de 1João 4:10: "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados." Literalmente, o texto diz: "Nisto está o amor ... " todo amor: o amor de Deus por nós e nosso amor a Deus e aos nossos irmãos em Cristo. Todo amor consiste nisto, não que tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou. O amor de Deus sempre vem primeiro. Aparte disso não poderia haver nenhum amor.
Este é o caráter soberano do amor de Deus. Negativamente, isto significa que o amor de Deus não depende de nada fora do próprio Deus. Deus coloca seu amor sobre Israel e o escolhe para ser seu povo, não por causa do valor ou amor de Israel, mas simplesmente porque Deus os amava. Em amor Deus escolheu seus eleitos em Cristo Jesus antes da fundação do mundo. Isto não aconteceu por causa de algo nos eleitos. Deus não precisa do nosso amor para nos amar. Seu amor é soberano. Ele nos amou de acordo com o bom propósito da sua vontade, sua determinação soberana. Positivamente, isto significa que o amor de Deus sempre vem primeiro. Ele sempre é a fonte de todo nosso amor, tanto a Deus como ao nosso próximo. De fato, o amor que está em nós não é nosso, mas de Deus.
Este é um golpe fatal contra todo Arminianismo. O Arminianismo faz o amor de Deus vir em segundo lugar. Deus ama todos os homens, de acordo com o Arminiano, mas ele não pode salvar ninguém, exceto o homem que o ame. Por conseguinte, de acordo com o Arminianismo, o amor do homem deve vir em primeiro lugar e então Deus poderá amá-lo. De acordo com esta visão, o amor de Deus não produz soberanamente o amor do homem, mas é dependente, controlado e limitado pelo homem—ele é uma resposta ao amor do homem. Isto é o oposto do precioso ensino da Bíblia e torna impossível todo conforto para o filho de Deus.
4.1.2. O Amor Particular
Robert D. Decker, Prof.4, escreve que “a segunda característica do amor de Deus é que ele é particular. Isto também está escrito em quase toda página da Escritura. A passagem clássica é Romanos 9:13: "Amei Jacó e odiei Esaú" (KJV). Alguns, de fato, tentam explicar que isso significa: "Amei menos a Esaú." Isso é tolice. A palavra é odiar.1 Deus odiou Esaú, embora seu amor estivesse sobre Jacó. Isto se tornou muito óbvio na história das duas nações que procederam de Jacó e Esaú. Israel era escolhido e precioso para Deus, enquanto Edom aparece como o inimigo réprobo da causa de Deus. Jesus ensinou a mesma verdade repetidamente. Nos capítulos seis e dez de João o nosso Senhor nos diz que ele veio para dar sua vida por aqueles a quem o Pai amava e tinha lhe dado: suas ovelhas. Ele disse aos incrédulos que eles não eram das suas ovelhas e, portanto, não o ouviam e seguiam.2 Em João 17 Jesus ora e ama aqueles a quem o Pai havia lhe dado, mas ele não ora pelo mundo.Tudo isto significa que o amor de Deus é particular. Ele é por seus eleitos em Cristo Jesus. A ira de Deus reside sobre o restante, que são vasos de ira preparados para a destruição (Romanos 9:22). Uma pessoa pode traçar isso também por toda a história da Bíblia. De acordo com Gênesis 3:15, Deus colocou inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente. Esta semente da mulher é Abel, Sete, Enoque, Noé, Sem (com Jafé habitando em suas tendas), Abraão, Isaque, Jacó, Israel, Davi, Cristo. Gálatas 3 ensina que esta semente é Cristo e todos os que estão nele pela fé. Esta semente é o amado do Senhor.”
Marcel Lopes Batista, seu servo, 02.04.2011


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Servo e Discipulo do Senhor Jesus Cristo, congrego desde Janeiro de 2013 na Congregação Presbiterial de Jundiapeba filiada a Igreja Presbiteriana Unida de Suzano, Igreja Presbiteriana do Brasil, Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo. Este Canal não é oficial da IPB, que somente disponibiliza videos dos cultos, reuniões, trabalhos da IP de Jundiapeba - IPJ.

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