Resoluções
Em
nome de Deus-Pai o Altíssimo e por meio de Seu Bendito e Único Filho Jesus
Cristo, Rei e Senhor Nosso, com a ajuda do Consolador e Intercessor o Glorioso
Espírito Santo de Deus, essas resoluções são proferidas solenemente por
Marcel
Lopes Batista em 10.10.2013
Estando ciente de que sou
incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus, humildemente Lhe rogo que,
através de Sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções,
enquanto elas estiverem dentro da Sua vontade, em nome de Jesus Cristo. Lembra de ler estas resoluções uma vez por semana.
1. Resolvi que farei tudo
aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito
e agrado, durante todo tempo de minha peregrinação, sem nunca levar em
consideração o tempo que isso exigirá de mim, seja agora ou pela eternidade
fora. Resolvi que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga
benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes
sejam as dificuldades que venha a enfrentar.
2. Resolvi permanecer na
busca contínua de novas maneiras para poder promover as resoluções acima
mencionadas.
3. Resolvi arrepender-me, caso eu um dia me torne menos responsável no tocante a estas resoluções, negligenciando uma ínfima parte de qualquer uma delas e confessar cada falha individualmente assim que cair em mim.
4. Resolvi, também, nunca negar alguma maneira ou coisa difícil, seja no corpo ou na alma, menos ou mais, que leve à glorificação de Deus; também não sofrê-la se tiver como evitá-la.
5. Resolvi jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.
6. Resolvi viver usando todas minhas forças enquanto viver.
7. Resolvi jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida.
8. Resolvi ser a todos os níveis, tanto no falar como no fazer, como se não houvesse ninguém mais vil que eu sobre a terra, como se eu próprio houvesse cometido esses mesmos pecados ou apenas sofresse das mesmas debilidades e falhas que todos os outros; também nunca permitirei que o tomar conhecimento dos pecados dos outros me venha trazer algo mais que vergonha sobre mim mesmo e uma oportunidade de poder confessar meus próprios pecados e miséria a Deus.
9. Resolvi pensar e meditar bastante e em todas as ocasiões sobre minha própria morte e sobre circunstâncias relacionadas com a morte.
10. Resolvi, sempre que experimentar e sentir dor, relacioná-la com as dores do martírio e também com as do inferno.
11. Resolvi que sempre que pense em qualquer enigma sobre a salvação, fazer de tudo imediatamente para resolvê-lo e entendê-lo, caso nenhuma circunstância me impeça de fazê-lo.
12. Resolvi, assim que sentir um mínimo de gratificação ou deleite de orgulho ou de vaidade, eliminá-lo de imediato.
13. Resolvi nunca cessar de buscar objetos precisos para minha caridade e liberalidade.
14. Resolvi nunca fazer algo em forma de vingança.
15. Resolvi nunca sofrer nenhuma das mais pequenas manifestações de ira vinda de seres irracionais.
16. Resolvi nunca falar mal de ninguém, de forma tal que afete a honra da pessoa em questão, nem para mais nem para menos honra, sob nenhum pretexto ou circunstância, a não ser que possa promover algum bem e que possa trazer um real benefício.
17. Resolvi viver de tal forma como se estivesse sempre vivendo o meu último suspiro.
18. Resolvi viver de tal forma, em todo o tempo, como vivo dentro dos meus melhores padrões de santidade privada e daqueles momentos que tenho maior clarividência sobre o conteúdo de todo o evangelho e percepção do mundo vindouro.
19. Resolvi nunca fazer algo de que tenha receio de fazer uma hora antes de soar a última trombeta.
20. Resolvi manter a mais restrita temperança em tudo que como e tudo quanto bebo. Resolvi me abster de bebida forte e alcóolica para a Glória de Deus (acréscimo meu).
21. Resolvi nunca fazer algo que possa ser contado como justa ocasião para desprezar ou mesmo pensar mal de alguém de quem se me aperceba algum mal.
22. Resolvi esforçar-me
para obter para mim mesmo todo bem possível do mundo vindouro, tudo quanto me
seja possível alcançar de lá, com todo meu vigor em Deus – poder, vigor,
veemência, violência interior mesmo, tudo quanto me seja possível aplicar e
admoestar sobre mim de qualquer maneira que me seja possível pensar e
aperceber-me.
23. Resolvi tomar ação
deliberada e imediata sempre que me aperceber que possa ser tomada para a
glória de Deus e que possa devolver a Deus Sua intenção original sobre nós, Seu
desígnio inicial e Sua finalidade. Caso eu descubra, também, que em nada
servirá a glória de Deus exclusivamente, repudiarei tal coisa e a terei como
uma evidente quebra da quarta resolução.
24. Resolvi que, sempre que
encetar e cair por um caminho de concupiscência e mau, voltar atrás e achar sua
origem em mim, tudo quanto origina em mim tal coisa. Depois, encetar por uma
via cuidadosa e precisa de nunca mais tornar a fazer o mesmo e de orar e lutar
de joelhos e com todas as minhas forças contra as origens de tais ocorrências.
25. Resolvi examinar sempre
cuidadosamente e de forma constante e precisa, qual a coisa em mim que causa a
mínima dúvida sobre o verdadeiro amor de Deus para direcionar todas as minhas
fortalezas contra tal origem.
26. Resolvi abater tais
coisas, a medida que as veja abatendo minha segurança.
27. Resolvi nunca omitir nada de livre vontade, a menos que essa omissão traga glória a Deus; irei, então e com frequência, rever todas as minhas omissões.
28. Resolvi estudar as
Escrituras de tal modo firme, preciso, constante e frequente que me seja
tornado possível e que me aperceba em mim mesmo de que estou crescendo no
conhecimento real das mesmas.
29. Resolvi nunca ter como uma oração ou petição, nem permitir que passe por oração, algo que seja feito de tal maneira ou sob tais circunstâncias que me possam privar de esperar que Deus me atenda. Também não aceitarei como confissão algo que Deus não possa aceitar como tal.
30. Resolvi extenuar-me e esforçar-me ao máximo de minha capacidade real para, a cada semana, ser levado a um patamar mais real de meu exercício religioso, um patamar mais elevado de graça e aceitação em Deus, do que tive na semana anterior.
31. Resolvi nunca dizer nada que seja contra alguém, exceto quando tal coisa se ache de pleno acordo com a mais elevada honorabilidade evangélica e amor de Deus para com a sua humanidade, também de pleno acordo com o grau mais elevado de humildade e sensibilidade sobre meus próprios erros e falhas e de pleno acordo àquela regra de ouro celestial; e, sempre que disser qualquer coisa contra alguém, colocar isso mesmo mediante a luz desta resolução convictamente.
32. Resolvi que deverei ser estrita e firmemente fiel à minha confiança, de forma que o provérbio 20:6 “ Mas, o homem fiel, quem o achará? ” não se torne nem mesmo parcialmente verdadeiro a meu respeito.
33. Resolvi, fazer tudo que
poderei fazer para tornar a paz acessível, possível de manter, de estabelecer,
sempre que tal coisa nunca possa interferir ou inferir contra outros valores
maiores e de aspectos mais relevantes.
34. Resolvi nada falar que não seja inquestionavelmente verídico e realmente verdadeiro em mim.
35. Resolvi que, sempre que me puser a questionar se cumpri todo meu dever, de tal forma que minha serenidade e paz de espírito sejam ligeiramente perturbadas através de tal procedimento, colocá-lo diante de Deus e depois verificar como tal problema foi resolvido.
36. Resolvi nunca dizer nada de mal sobre ninguém que seja, a menos que algum bem particular nasça disso mesmo.
37. Resolvi inquirir todas as noites, ao deitar-me, onde e em quais circunstancias fui negligente, que atos cometi e onde me pude negar a mim mesmo. Também farei o mesmo no fim de cada ano, mês e semana.
38. Resolvi nunca mais dizer nada, nem falar, sobre algo que seja ridículo, esportivo ou questão de zombaria no dia do Senhor. Noite de Sábado.
39. Resolvi nunca fazer algo que possa questionar sobre sua lealdade e conformidade à lei de Deus, para que eu possa mais tarde verificar por mim se tal coisa me é lícito fazer ou não. A menos que a omissão de questionar me seja tornada lícita.
40. Resolvi inquirir cada noite de minha existência, antes de adormecer, se fiz as coisas da maneira mais aceitável que eu poderia ter feito, em relação a comer e beber.
41. Resolvi inquirir de mim mesmo no final de cada dia, de cada semana, mês e ano, onde e em que áreas poderia haver feito melhor e mais eficazmente.
42. Resolvi que, com frequência renovarei minha dedicação de mim mesmo a Deus, o mesmo voto que fiz em meu batismo, o qual recebi quando fui recebido na comunhão da igreja e o qual reassumo solenemente neste dia.
43. Resolvi que a partir daqui, até que eu morra, nunca mais agirei como se me pertencesse a mim mesmo de algum modo, mas inteiramente e sobejamente pertencente a Deus, como se cada momento de minha vida fosse um normal dia de culto a Deus.
44. Resolvi que nenhuma área desta vida terá qualquer influencia sobre qualquer de minhas ações; apenas a área da vivência para Deus. E que, também, nenhuma ação ou circunstância que seja distinta da religião seja a que me leve a concretizar.
45. Resolvi também que nenhum prazer ou deleite, dor, alegria ou tristeza, nenhuma afeição natural, nem nenhuma das suas circunstâncias co-relacionadas, me seja permitido a não ser aquilo que promova a piedade.
46. Resolvi nunca mais
permitir qualquer medida de qualquer forma de inquietude e falta de vontade
diante de minha mãe e pai. Resolvi nunca mais sofrer qualquer de seus efeitos
de vergonha, muito menos alterações de minha voz, motivos e movimentos de meu
olhar e de ser especialmente vigilante acerca dessas coisas quando relacionadas
com alguém de minha família, em especial, a amada Edilene Albuquerque Carneiro
Batista e ao bendito filho da aliança Matheus Henrique Albuquerque Batista.
47. Resolvido a encetar
(iniciar) tudo ao meu alcance para me negar tudo quanto não seja simplesmente
disposto e de acordo com uma paz benévola, universalmente doce e meiga, repleta
de quietude, hábil, contente e satisfeita em si mesma, generosa, real,
verdadeira, simples e fácil, cheia de compaixão, industriosa e empreendedora,
cheia de caridade real, equilibrada, que perdoa, formulada por um temperamento
sincero e transparente; e também farei tudo quanto tal temperança e
temperamento me levar a fazer. Examinarei e serei severo e acutilante nesse
exame cada semana se por acaso assim fiz e pude fazer.
48. Resolvi a,
constantemente e através da mais acutilante beleza de caráter, empreender num
escrutínio e exame minucioso e muito severo, para constatar e olhar qual o
estado real de toda a minha alma, verificando por mim mesmo se realmente
mantenho um interesse genuíno e real por Cristo ou não; e que, quando eu morrer
não tenha nada de que me arrepender a respeito de negligências deste tipo.
49. Resolvi a que tal coisa
(de não ter afeto por Cristo) nunca aconteça, se eu a puder evitar de alguma
maneira.
50. Resolvi que, sempre
agirei de tal maneira, que julgarei e pensarei como o faria dentro do mundo
vindouro apenas.
51. Resolvi que, agirei de
tal forma em todos os sentidos, como iria desejar haver feito quando me achasse
numa situação de condenação eterna.
52. Eu, com muita
frequência, ouço pessoas duma certa idade avançada falarem como iriam viver
suas vidas de novo caso lhes fosse dada uma segunda oportunidade de a tornarem
a viver. Eu resolvi viver minha vida agora e já, tal qual eu fosse desejar
vivê-la caso me achasse em situação de desejar vivê-la de novo, como eles, caso
eu chegue a uma sua idade avançada como a sua.
53. Resolvi apetrechar e
aprimorar cada oportunidade, sempre que me possa achar num estado de espírito
sadio e alegremente realizado, para me atirar sobre o Senhor Jesus numa
reentrega também, para confiar nEle, consagrando-me a mim mesmo inteiramente a
Ele também nesse estado de espírito; que a partir dali eu possa experimentar
que estou seguro e assegurado, sabendo que persisto a confiar no meu Redentor
mesmo assim.
54. Sempre que ouvir falar
algo sobre alguém que seja digno de louvor e dignificante e o possa ser em mim
também, resolvi tudo encetar para conseguir o mesmo em mim e por mim.
55. Resolvi tudo fazer como
o faria caso já tivesse experimentado toda a felicidade celestial e todos os
tormentos do inferno.
56. Resolvi nunca desistir
de vencer por completo qualquer de minhas veleidades corruptas que ainda possam
existir, nem nunca tornar-me permissivo em relação ao mínimo de suas aparências
e sinais, nem tão pouco me desmotivar em nada caso me ache numa senda de falta
de sucesso nessa mesma luta.
57. Resolvi que, quando eu
temer adversidades ou maus momentos, irei examinar-me e ver se tal não se deve
a: não ter cumprido todo meu dever e cumprir a partir de então; e permitir que
tudo o mais em minha vida seja providencial para que eu possa apenas estar e
permanecer inteiramente absorvido e envolvido com meu dever e meu pecado diante
de Deus e dos homens.
58. Resolvi a não apenas
extinguir nem que seja algum leve ar de antipatia, simpatia fingida que encobre
meu estado de espírito, impaciência em conversação, mas também e antes poder
exprimir um verdadeiro estado de amor, alegria e bondade em todos os meus
aspectos de vida e conversação.
59. Resolvi que, sempre que
me achar consciente de provocações de má natureza e de mau espírito, que me
esforçarei para antes evidenciar o oposto disso mesmo, em boa natureza e
maneira; sim, que em tempos tal qual esses, manifestar a boa natureza de Deus,
achando, no entanto, que em algumas circunstâncias tal comportamento me traga
desvantagens e que, também, em algumas outras circunstâncias, seja mesmo
imprudente agir assim.
60. Resolvi que, sempre que
meus próprios sentimentos comecem a comparecer minimamente desordenados, sempre
que me tornar consciente da mais ligeira inquietude interior, ou a mínima
irregularidade exterior, me submeterei de pronto à mais estrita e minuciosa
examinação e avaliação pessoal.
61. Resolvi que a falta de
predisposição nunca me torne relaxado nas coisas de Deus e que nunca consiga
retirar minha atenção total de estar plenamente fixada e afixada só em Deus,
exista a desculpa que existir para me tentar; tudo que a fala de predisposição
me instiga a fazer, abre-me o caminho do oposto para fazer.
62. Resolvi a nunca fazer
nada a não ser como dever; e, depois, de acordo com Efésios 6:6-8, fazer tudo
voluntariosamente e alegremente como que para o Senhor e nunca para homem; “
Sabendo que cada um, seja escravo, seja livre, receberá do Senhor todo bem que
fizer”.
63. Supondo que nunca
existiu nenhum indivíduo neste mundo, em nenhuma época do tempo, que nunca haja
vivido uma vida cristã perfeita em todos os níveis e possibilidades, tendo o
Cristianismo sempre brilhante em todo o seu esplendor, e parecendo excelente e
amável, mesmo sendo essa vida observada de qualquer ângulo possível e sob
qualquer pressão, eu resolvi agir como se pudesse viver essa mesma vida, mesmo
que tenha de me esforçar no máximo de todas as minhas capacidades inerentes e
mesmo que fosse o único em meu tempo.
64. Resolvi que quando
experimentar em mim aqueles “gemidos inexprimíveis”, Romanos 8:26, os quais o
Apóstolo menciona e dos quais o Salmista descreve como, “ A minha alma se
consome de anelos por tuas ordenanças a todo o tempo ”, Salmos 119:20, que os
promoverei também com todo vigor existente em mim e que não me “cansarei”
(Isaías 40:31) no esforço de dar expressão a meus desejos tornados profundos
nem me cansarei de repetir esses mesmos pedidos e gemidos em mim, nem de o
fazer numa seriedade contínua.
65. Resolvi que, me
tornarei exercitado em mim mesmo durante toda a minha vida, com toda a
franqueza que é possível, a sempre declarar meus caminhos a Deus e abrir toda a
minha alma a Ele: todos os meus pecados, tentações, dificuldades, tristezas,
medos, esperanças, desejos e toda outra coisa sob qualquer circunstância. Tal
como o Dr. Manton diz em seu sermão nr.27, baseado no Salmo 119.
66. Resolvi que, sempre me
esforçarei para manter e revelar todo o lado benigno de todo semblante e modo
de falar em todas as circunstâncias de toda a minha vida e em qualquer tipo de
companhia, a menos que o dever de ser diferente exija de mim que seja de outra
maneira.
67. Resolvi que, depois de
situações aflitivas, avaliarei em que aspectos me tornei diferente por elas, em
quais aspectos melhorei meu ser e que bem me adveio através dessas mesmas
situações.
68. Resolvi confessar
abertamente tudo aquilo em que me acho enfermo ou em pecado e também confessar
todos os casos abertamente diante de Deus e implorar a necessária
condescendência e ajuda dele até nos aspectos religiosos.
69. Resolvi fazer tudo
aquilo que, vendo outros fazerem, eu possa haver desejado ter sido eu a
fazê-lo.
70. Que haja sempre algo de
benevolente toda vez que eu fale.
Tradução livre: José Mateus
(Portugal)
Revisado por: Felipe
Sabino de Araújo Neto
Julho/2004
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