“O VERDADEIRO CULTO”
A definição teológica de Culto significa a “mais alta homenagem prestada a divindade”. Portanto, cultuar a Deus é adorá-lo, reconhecendo o Senhorio e a Divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Simploriamente, o culto ao homem pode ser feito pelo reconhecimento das qualidades humanas, através do louvor.
O louvor é uma atitude de reconhecimento àqueles que merecem honra. Louvar a mãe, a esposa: “mulher virtuosa quem a achará” ou declarar que “você merece porque eu te amo” são expressões de gratidão ou louvor pelo fato de alguém ser ou fazer alguma coisa.
Daí, surge a verdade que podemos louvar e adorar a Deus, e também aos homens louvar, mas somente a Deus podemos adorar.
Ainda, para classificarmos e explicarmos o conceito de culto, chamaremos as assembléias congregacionais para adoração e louvor a Deus de culto público, e as assembléias congregacionas, sociais e familiares chamaremos de reuniões, festas, celebrações, não se esquecendo que todos os cultos públicos e reuniões, festas ou celebrações podem ser solenes ou não solenes, ou formais e/ou informais.
As reuniões, festas ou celebrações de aniversários são uma forma de louvores aos homens (aniversariantes e familiares); as reuniões, festas ou celebrações de casamento são uma forma de louvores aos noivos e aos pais dos nubentes. As reuniões, festas e celebrações dos jovens são uma forma de louvores e celebrações da vida, etc.
De um lado, nestes contextos as manifestações sociais, artísticas e culturais são permitidas e devem glorificar a Deus pelos atos humanos, como por exemplo: através das danças, coreografias e valsas, litúrgicas ou não litúrgicas, bem como os teatros, marionetes, fantoches, pois todos esses elementos trazem bem estar e felicidade humana.
De outro lado, as orações, ações de graça, liturgias são manifestações cerimoniais, e não cultuais no sentido estrito da palavra, pois podem além de ser de louvor e adoração a Deus, também de louvor pelas palavras de incentivo, motivação ou exortação aos ouvintes presentes na festa realizada; nestes casos se tratando meramente de uma manifestação devocional. Por exemplo: serviços fúnebres, casamentos, batismos, fanfarras, etc, são manifestações festivas, sociais ou culturais.
Partindo da idéia, que as festas judaicas são simbolismos que não tem valor religioso algum, mas com mera importância social, extraímos a compreensão que o Culto a Deus é o que deve ter a preeminência, e não ser abolido, extinto, esquecido, ou não priorizado, pois as demais festas são locais, universais, permanentes ou transitórias, porquê mudam segundo a cultura e a região.
Portanto, quero aqui enfatizar que as festas, celebrações, reuniões sociais, culturais e artísticas quando legitimamente celebradas são importantes para o convívio e comunhão dos homens, que devem glorificam ao Deus com os seus atos e não envergonhar o evangelho, porém, são dos homens, feitas pelos homens e para os homens.
Agora, existe um tempo, uma hora, um momento exclusivo para Deus, que as escrituras denominam “Culto” denominado “público ou religioso”, que deve ter como centro das atenções o AUTOR E CONSUMADOR DA FÉ: Deus Eterno que não divide a Sua Glória Divina com ninguém. Concluímos que o domingo é o Dia do Senhor, cuja expressão Dia detona exclusivismo (com bom senso), portanto, alguns períodos ou horas pessoais e congregacionais devem ser separados pelos sacerdotes de Deus para o adorá-lo, não somente louvá-lo, nunca se esquecendo dos outros dias da semana.
Portanto, nestas horas devemos nos lembrar do Criador e com os irmãos em comunhão adorá-lo e louvá-lo; sempre celebrando, vivendo, comendo, bebendo, cantando para Ele e por Ele, em supremo amor e entrega total.
Marcel Lopes Batista
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