sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

VIRGEM MARIA


"UMA VIRGEM CONCEBERÁ"
Mateus 1:18-25
"Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 
Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente.
E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;
Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.
E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher;
E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus"

As escrituras indicam que Maria, a mãe do Senhor, foi considerada pecadora pelos seus contemporâneos pelo uso de porneia em João 8.41, porque os judeus indiretamente acusaram Jesus de ser nascido de porneia. Em outras palavras, uma vez que eles não aceitavam o nascimento virginal de Cristo, assumem publicamente que Maria havia cometido fornicação, e Jesus era resultado deste ato.
Baseada nessa pista da escritura torna-se extremamente elucidador o registro de Mateus do nascimento de Jesus em Mateus 1.18-20. 
Nesses versos, José e Maria são referidos como marido ( aner ) e esposa ( gunaika ). Ainda assim, eles são descritos como noivos somente (desposados). Isto provavelmente vem do fato de que as palavras para marido e esposa eram simplesmentem homem e mulher, e do fato de que o noivado era um comprometimento muito mais significante do que é hoje. No verso 19, José resolve “divorciar-se” de Maria. A palavra para “deixá-la” é a mesma palavra de Mateus 5.32 e 19.9; mas, mais importante que tudo, Mateus diz que José foi “justo” ao tomar a decisão de divorciar-se de Maria, presumivelmente por causa de porneia, fornicação.
Por um lado, denota-se que Mateus procede em construir a narrativa de seu Evangelho, em especial o capítulo 5 e depois no capítulo 19 proibindo todo casamento pós-divórcio (como ensinado por Jesus), porém, permitindo “divórcios” como aquele que José considerou como possibilidade, por pensar que sua noiva era culpada de fornicação (porneia).
Parece-nos que a epístola de Mateus sendo escrito para o público imediatamente Judeu,  inclui a cláusula de exceção em particular para exonerar José, mas também no geral para apresentar que o tipo de “divórcio” que alguém talvez procure durante um noivado por causa de fornicação não está incluído na proibição absoluta de Jesus.
À interpretação dada para Mateus 19.3-8 e Mateus 5.31-32, no que se refere ao argumento “não sendo por causa de prostituição” é irrelevante no contexto do casamento. Parece-nos que a resposta razoável á esta irrelevância é simplesmente o ponto aonde Mateus quer chegar.
Podemos, conclusivamente ter por certo que o rompimento de um casal de noivos por causa de fornicação de um deles não é um “divórcio” ruim e não proibe um outro casamento; na verdade, de um certo modo ocorreu a consumação do casamento com outro cônjuge.

Mogi,28.01.2011
Marcel, seu servo.






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Servo e Discipulo do Senhor Jesus Cristo, congrego desde Janeiro de 2013 na Congregação Presbiterial de Jundiapeba filiada a Igreja Presbiteriana Unida de Suzano, Igreja Presbiteriana do Brasil, Mogi das Cruzes, Estado de São Paulo. Este Canal não é oficial da IPB, que somente disponibiliza videos dos cultos, reuniões, trabalhos da IP de Jundiapeba - IPJ.

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